20/12/2016

Zoológico em Santarém muda forma de reintrodução de animais à natureza

Olha a situação!!!!! a dificuldade é geral!!!!
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Por causa da falta de condições de manter várias espécies de animais, o único zoológico em Santarém, mantido por uma instituição privada, vai mudar o processo de recepção e reintrodução dos exemplares na natureza. O animal que for recapturado será atendido e logo que possível devolvido ao habitat natural.


De acordo com a administradora do zoológico, Mary Jane Carvalho, parcerias com órgãos ambientais são fundamentais para que o processo tenha êxito. Mesmo com a mudança, as visitações permanecem
normais no local.

Para que os animais sobrevivam na floresta, um trabalho de avaliação e acompanhamento é desenvolvido por técnicos. “Isso envolve algumas variáveis para verificar se o animal tem condições físicas, se tem  condições de retornar ao habitat natural. Também tem a avaliação pós-soltura, que é o monitoramento do exemplar na natureza”, explicou o biólogo Hipócrates Chalkidis.

As solturas são feitas dependendo do estado físico de cada bicho. Após o processo de avaliação, se for detectado que o animal não está apto para voltar à natureza, ele fica em quarentena, em período de tratamento. Passado esse período, uma nova avaliação é feita. "Se o especialista detectar que ele está apto para soltura, entraremos em contato com órgãos ambientais, fazemos a parte burocrática e depois a soltura”, ressaltou a administradora do zoológico.

Os locais e as datas das solturas são definidos em conjunto com vários órgãos. No dia 14 de dezembro, 351 répteis, mamíferos e aves foram reintroduzidos à natureza. A soltura ocorreu na Floresta Nacional do Tapajós (Flona), localizada no município de Belterra. Eles estavam em tratamento no parque, mas por apresentarem bons resultados a soltura foi feita de forma coletiva.

O zoológico
O espaço foi inaugurado em 1993 para fins de prática acadêmica e como forma de prestação de serviço à comunidade, mas com o passar do tempo foi recebendo grande quantidade de animais resgatados na região. “Estamos passando por uma restruturação em todas as áreas (...). Ele foi construído para receber animais da fauna amazônica e serve como laboratório vivo de pesquisa. Ele não tem obrigação de ficar recebendo até porque não temos nenhum apoio de órgãos municipais. Ele é mantido exclusivamente pela faculdade particular”, enfatizou Mary Jane.

2 comentários:

  1. ééé! pra ver o quanto os, as protetoras sofrem em resgatarem animais abandonados e cuidar e por pra adoção, ou lares temporários, sem ajuda nenhuma dos governadores ou da prefeitura, e agora o zoo, vem reclamar por fvr!

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  2. Se os animais passam por processo de avaliação para detectar se estão aptos a serem reintroduzidos à natureza, então não deviam chamar esse local de zoológico. Talvez fosse melhor chamá-lo de centro de pesquisas ou outro nome.

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