Rio de Janeiro dá um belo exemplo de preocupação com os animais durante as Olimpíadas

Olha aqui, gente, tenho que ser justa!!!! Desta feita, o Comitê Olímpico e a Cidade do Rio deram um exemplo ao mundo quando criaram uma equipe para resolver os problemas de animais que estivessem envolvidos de alguma forma com as Olimpíadas.  Nunca houve nada parecido em nenhum país que tenha sediado o evento. A matéria mais abaixo dá a dimensão do que falo. 

Agora, na verdade, estou muitíssimo chateada com o comportamento de uma ONG de renome internacional por estar aqui na nossa cidade mandando notícias para o resto do mundo de que estamos agindo incorretamente e se colocando como salvadoras de animais supostamente descartados pelas Olimpíadas. Estão

IMPLORANDO dinheiro ao mundo dizendo que vieram há 3 meses para o Rio para "salvar os animais descartados por causa das Olimpíadas". Confiram em:  Cats Being Poisoned in Rio de Janeiro e  Olympic Adoption Event in Rio

Como é de praxe, certas ONGs internacionais costumam ir para países ajudar fazendo um bom marketing de promoção das mesmas. Já relatamos casos aqui no blog. Até não sou contra se, realmente, a situação for real.

Porém, discordo totalmente dos termos usados para vender o Rio de Janeiro. Claro que não somos uma "brastemp" e estamos cheias de problemas pela má gestão do homem público. Mas, agora engolir esta ONG dizer que veio p´ra cá para salvar os animais e educar o povo do Rio a cuidar dos seus animais, é cuspir na minha cara!!!!! 

Esta ONG se aliou a duas pessoas maravilhosas que fazem trabalhos excepcionais aqui no Rio para tirar casquinha em benefício próprio num evento promovido sempre por uma delas. Puseram suas roupinhas vermelhinhas como se somente elas estivessem presentes e publicaram nas suas redes sociais Não vieram para ajudar as ONG´s nossas, mas, para promoverem a sua. E eu não posso me calar, de jeito e maneira!!!!! Comigo não, violão!!!!!

Quero estar errada e as pessoas que esta ONG prometeu "ajuda" em troca desta exposição, poderão COMPROVAR tudo que for doado. Publicarei aqui com o maior prazer. 

Ah, confiram que não é de hoje que o Comitê Olímpico está cuidando dos animais: Rio tem primeiro 'animal olímpico' à espera de adoção. Inclusive, estão em parceria com a World Animal Protection e o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 fecham parceria pela proteção dos animais nos Jogos Olímpicos 2016 .  Outra matéria interessante, também, é esta: Rio 2016 dá abrigo e busca novo lar para gatos de rua

Para quem se confunde: RSPCA fundada em 1824, ASPCA fundada em 1866 e SPCA fundada em 2006. Entenderam?

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Rio 2016 animal: locais de prova têm moradores como jiboia, jacaré, paca...

Com muitos bichos domésticos e silvestres nas instalações, organização dos Jogos, em ação inédita, monta equipe de resgate para controlar os animais

Não são apenas os atletas, torcedores, voluntários e funcionários que frequentam as instalações esportivas na Olimpíada do Rio. Os animais, domésticos e silvestres, também fazem parte do ambiente e muitas vezes exigem uma atenção especial da organização. Em uma ação inédita em uma edição dos Jogos, foi criada uma equipe para administrar a relação dos bichos com a família olímpica. A biodiversidade da natureza carioca criou mais um ingrediente para o evento.

Tem cachorro, gato, mas também animais silvestres, como jiboia, jacaré, cobra-coral, preguiça, capivara, tamanduá... A presença destes animais já virou tema na imprensa internacional com tom de preocupação. Um biólogo e um grupo de resgate compõem o time que cuida destes moradores especiais. A instalação que mais se aproxima de um zoológico é a do golfe, na Barra da Tijuca, seguida por Deodoro.

- Com os animais silvestres, temos trabalhado principalmente no campo de golfe, em Deodoro e na Lagoa. No golfe tem capivara, paca, jiboia, coruja-buraqueira, preguiça... é um zoológico em ambiente natural. Em Deodoro apareceu uma cobra-coral, que foi levada para uma mata. Na Lagoa tem muitos quero-quero (pássaro), que fazem ninho no caminho do público e há o risco de atacarem. Temos que proteger o ninho e as pessoas. Temos cinco pessoas só para o golfe e duas equipes móveis para as outras instalações. Um biólogo é quem coordena - disse Tânia Braga, gerente geral de sustentabilidade, acessibilidade e legado do Comitê Rio 2016.

Cachorros, capivaras, jacarés e corujas em locais de competição da Olimpíada 

(Foto: GloboEsporte.com)

Tânia Braga disse que, apesar de a proximidade com animais silvestres como cobras e jacarés ser motivo de temor para a maioria das pessoas, a organização dos Jogos não crê que exista uma ameaça para atletas, torcedores e para os próprios bichos.

- Lembro que houve uma surpresa da mídia internacional quando souberam que havia jacaré-do-papo-amarelo no golfe. É o ambiente dele e não representa risco para nós. A convivência harmoniosa é possível. Fizemos totens para explicar quais bichos existem nestes lugares. Na Vila de Mídia, por exemplo, que fica perto do Parque da Pedra Branca, já tivemos tamanduá, paca... Lá também colocamos totens explicativos. A tônica é proteção, informação e valorização.

No Maracanã há um caso curioso. No local vivem cerca de 130 gatos, que recebem cuidados de moradores próximos. Com o ambiente totalmente transformado, havia o risco para estes animais. A solução encontrada foi a construção de um gatil. De acordo com Tânia Braga, neste domingo haverá também a realização de uma feira para tentar que alguns deles sejam adotados.

- Queremos deixar um legado de conscientização sobre o abandono e promover adoção de animais. No Maracanã há uma colônia enorme de gatos, cerca de 130, porque é uma área onde as pessoas abandonam esses animais. São cinco tribos, com seus territórios. Existem dez cuidadoras que moram ali perto e fazem isso há 20 anos. Imagina quanta gente vai estar na cerimônia de abertura, além do movimento de máquinas para montar a estrutura. As cuidadoras não podem entrar. Era um problemão. O que fizemos foi chamar um grupo de voluntários e montamos um gatil cercado. 

Agora cuidamos e vamos promover a adoção destes animais. Fazemos isso também com cachorros e outros animais. Em Deodoro, por exemplo, cuidamos de um cavalo de rua, sem dono, que apareceu por lá. No Parque Olímpico havia cachorros que corriam na frente dos carros e ônibus, e eles foram resgatados - contou Tânia Braga

Fonte: Globo Esporte