Coitadinha, tomara que saia tudo bem para a pobrezinha.... É muito grave o caso dela...
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Fêmea de 9 meses sofreu acidente na rede elétrica de Poços de Caldas.
Operado nesta terça-feira (19), animal corre risco de perder outro membro.
Uma fêmea de macaco-prego, de 9 meses, se recupera da perda de uma das patas dianteiras após ter sofrido um choque elétrico em Poços de Caldas (MG). Na clínica veterinária onde o caso é acompanhado desde segunda-feira (18), a luta agora é contra uma infecção que afeta uma pata traseira.
Segundo a Guarda Verde da cidade, o acidente aconteceu na quinta-feira (14) na rede elétrica do bairro Vila Rica. O macaco teria saído da mata para buscar alimento na área urbanizada, uma situação
que tem sido recorrente na cidade.
que tem sido recorrente na cidade.
"O problema maior é que as pessoas dão alimentos aos animais e eles estão perdendo a capacidade de procurar por esse alimento sozinhos. Tem sido muito comum aqui", diz o coordenador do órgão, Franselmo Lopes da Silva. "Sábado [16], tivemos que resgatar um macaquinho que se prendeu a uma cerca do Recanto Japonês. Conseguimos soltá-lo sem que ele se machucasse muito, mas nesse outro caso, o animal ficou bem ferido", conta.
Luta contra trombose
De acordo com informações da clínica onde a internação foi feita, a fêmea do macaco-prego teve ferimentos por todo o corpo e a pata amputada foi a dianteira esquerda. A cirurgia aconteceu nesta terça-feira (19) e levou cerca de 3h30.
"O choque foi muito forte e dilacerou o bracinho dele", conta o veterinário especializado em animais selvagens, Marco Túlio Andrade Prado, que trata voluntariamente do animal. "Agora a nossa preocupação é com a perninha, que teve uma trombose. Ele está recebendo anti-inflamatório, antibiótico e anticoagulante, na tentativa de que não haja perda de movimento", explica.
Além disso, se perder o movimento da pata traseira, o macaco pode ter que passar por eutanásia.
"Sem um membro, ele já é presa fácil na natureza. O problema é que, sem dois membros, ele não consegue sobreviver nem no cativeiro. Sem a mãozinha, ele até consegue se virar, mas os membros inferiores são o ponto de apoio e equilíbrio deles. Mas ele está passando por fisioterapia, estamos observando. O quadro é estável e ele já deu para perceber algum movimento voltando para a perna", relatou o veterinário.
O macaco deve ficar em observação por até 15 dias e, ao receber alta, não poderá retornar à natureza devido às lesões sofridas. Ele deve ser levado para uma área anexa à cavalaria da Polícia Militar, onde funciona um centro de recuperação de animais.
É sempre a mesma história: o animal tem seu habitat invadido pelo ser humano, sai da mata para procurar comida e acaba se ferindo ou morrendo.
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