Os caras sabem que isto é resultado da invasão do espaço que os animais tem para sobreviver....mas, mesmo assim continuam explorando e daqui a pouco vão matar os animais.... se já não matam..... eles só pensam no lucro sem se dar conta que estão matando o planeta....
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Para muita gente, a algazarra de um bando de maritacas voando ou as estripulias de uma família de bugios nas árvores são cenas prazerosas. Para os agricultores piedadenses, no entanto, especialmente os fruticultores, são prenúncios de muitos problemas e prejuízos elevados. De acordo com estimativas de produtores rurais ouvidos pela Folha de Piedade nesta semana, entre 10% e 30% de toda a produção dos pomares locais é devorada por animais silvestres
antes de ser colhida. A Prefeitura diz que não tem como quantificar as perdas, mas reconhece que a situação é grave e compromete a economia do município.
A lista de bichos que atacam as plantações é extensa e vem aumentando a cada ano. Isso acontece, segundo o agrônomo Osmar Borzacchini, responsável pela Diretoria Municipal Agrícola, porque os espaços de matas nativas e áreas de proteção permanentes estão sendo erradicadas ou invadidas. “A falta de inimigos naturais ou a sua diminuição na natureza colaboram com o aumento destes animais e com o aumento de ataques às lavouras”, acrescenta o especialista.
Invasão em massa
Entre os frequentadores mais teimosos das lavouras locais, além de maritacas e bugios, dependendo da região do município, os lavradores relacionam morcegos, pássaros em geral, quatis, esquilos, ouriços, veados, capivaras e lebres. Eles adoram, principalmente, frutas de todos os tipos, plantas crucíferas (couves, repolho, brócolis e rabanetes) e milho.
Os lavradores se queixam de que não ficam livres dos bichinhos vorazes em nenhum momento. Alguns animais, como morcegos frugívoros e quatis, preferem se alimentar à noite, mas a maioria dos pássaros, inclusive as implacáveis maritacas, ataca em pleno dia.
Agricultores piedadenses relatam que os danos às frutas e outras plantas visitadas pelos animais são quase sempre totais. “Quando eles não comem tudo, como os bugios, deixam o produto impróprio para o comércio e, o que é pior, criam as condições apropriadas para a entrada de bactérias, fungos e outras doenças”, explica Eiji Enokizono, referindo-se às maritacas. A ave costuma beliscar, comer um pouquinho e abrir feridas em dezenas de frutas durante cada investida.
Lei dá proteção
Respondendo a questionamentos da maioria dos lavradores – explícitos ou não –, Osmar deixa bem claro que animais silvestres são protegidos pela legislação ambiental e não podem ser caçados sob qualquer hipótese. As punições para quem for pego descumprindo a regra variam de seis meses a um ano de prisão, mais multa de R$ 5 mil por bichinho abatido.
O Ministério da Agricultura orienta os lavradores que têm prejuízos com ataques de animais silvestres a proteger suas plantações com barreiras artificiais, principalmente as telas plásticas comercialmente conhecidas como sombrite. No entanto, a maioria dos produtores rurais consultados pelo jornal considera esse sistema muito caro para ser adotada em grandes áreas. Pelos cálculos de Eiji, fruticultor do Ciriaco de Baixo, cobrir um hectare (10.000 m2) não sai por menos de R$ 50 mil. “É um investimento inviável para o agricultor familiar”, lamenta.
O agrônomo responsável pela Diretoria Agrícola diz que a alternativa para reduzir custos é adotar técnicas para espantar os animais. Os métodos mais comuns são explodir rojões em meio à plantação, colocar espantalhos, iluminação, filetes de papel alumínio e imitações de pássaros predadores, entre outros. Osmar informa que os técnicos do seu setor podem fornecer orientações específicas para cada caso. Para isso, os interessados devem entrar em contato por meio do telefone (15 3244-2205).
antes de ser colhida. A Prefeitura diz que não tem como quantificar as perdas, mas reconhece que a situação é grave e compromete a economia do município.
A lista de bichos que atacam as plantações é extensa e vem aumentando a cada ano. Isso acontece, segundo o agrônomo Osmar Borzacchini, responsável pela Diretoria Municipal Agrícola, porque os espaços de matas nativas e áreas de proteção permanentes estão sendo erradicadas ou invadidas. “A falta de inimigos naturais ou a sua diminuição na natureza colaboram com o aumento destes animais e com o aumento de ataques às lavouras”, acrescenta o especialista.
Invasão em massa
Entre os frequentadores mais teimosos das lavouras locais, além de maritacas e bugios, dependendo da região do município, os lavradores relacionam morcegos, pássaros em geral, quatis, esquilos, ouriços, veados, capivaras e lebres. Eles adoram, principalmente, frutas de todos os tipos, plantas crucíferas (couves, repolho, brócolis e rabanetes) e milho.
Os lavradores se queixam de que não ficam livres dos bichinhos vorazes em nenhum momento. Alguns animais, como morcegos frugívoros e quatis, preferem se alimentar à noite, mas a maioria dos pássaros, inclusive as implacáveis maritacas, ataca em pleno dia.
Agricultores piedadenses relatam que os danos às frutas e outras plantas visitadas pelos animais são quase sempre totais. “Quando eles não comem tudo, como os bugios, deixam o produto impróprio para o comércio e, o que é pior, criam as condições apropriadas para a entrada de bactérias, fungos e outras doenças”, explica Eiji Enokizono, referindo-se às maritacas. A ave costuma beliscar, comer um pouquinho e abrir feridas em dezenas de frutas durante cada investida.
Lei dá proteção
Respondendo a questionamentos da maioria dos lavradores – explícitos ou não –, Osmar deixa bem claro que animais silvestres são protegidos pela legislação ambiental e não podem ser caçados sob qualquer hipótese. As punições para quem for pego descumprindo a regra variam de seis meses a um ano de prisão, mais multa de R$ 5 mil por bichinho abatido.
O Ministério da Agricultura orienta os lavradores que têm prejuízos com ataques de animais silvestres a proteger suas plantações com barreiras artificiais, principalmente as telas plásticas comercialmente conhecidas como sombrite. No entanto, a maioria dos produtores rurais consultados pelo jornal considera esse sistema muito caro para ser adotada em grandes áreas. Pelos cálculos de Eiji, fruticultor do Ciriaco de Baixo, cobrir um hectare (10.000 m2) não sai por menos de R$ 50 mil. “É um investimento inviável para o agricultor familiar”, lamenta.
O agrônomo responsável pela Diretoria Agrícola diz que a alternativa para reduzir custos é adotar técnicas para espantar os animais. Os métodos mais comuns são explodir rojões em meio à plantação, colocar espantalhos, iluminação, filetes de papel alumínio e imitações de pássaros predadores, entre outros. Osmar informa que os técnicos do seu setor podem fornecer orientações específicas para cada caso. Para isso, os interessados devem entrar em contato por meio do telefone (15 3244-2205).
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