Estou publicando porque acho o conceito legal..... Mas, eu continuo chamando de dono porque são eles que possuem e ficam felizes quando exercem seu domínio sobre seus semelhantes.... Eu não tenho nenhum problema de interpretação de posse e de possuída.... Adoro ser dona dos meus bichos e muito mais de ser uma posse de todos eles.... Se eles tem o sentido de posse, quem sou eu para discutir com eles? eles não defendem sua comida, seus territórios, suas fêmeas, suas hierarquias? então, sou que nem eles... não sou tutora de nenhum bicho... seu dona como eles são donos de mim.....
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Você sabia que animais não possuem donos, mas sim tutores? A partir da filosofia do século 20, vários conceitos sofreram mudanças, trazendo novos conflitos e, consequentemente, novos questionamentos, inclusive sobre as relações que temos com outros seres. Afinal, somos nós, humanos, o centro de tudo? Somo donos ou proprietários de outras vidas?
De acordo com o dicionário Aurélio, proprietário é aquele que tem propriedade de alguma coisa, que é
senhor de bens. Já a palavra “dono” significa senhor, possuidor, proprietário. “Dono” e “posse” denotam propriedade. Quem tem posse, possui propriedade sobre o objeto possuído. Os termos não apresentam atribuições originais às posições de guarda ou tutela, tutor ou responsáveis de animais.
Como seres em constante mudança e eterna lapidação, devemos nos perceber como tutores ou guardiões de uma vida, que escolhemos ter ao nosso lado como companhia. Dessa forma, o animal, obviamente, não se trata de um objeto que possuímos e que muitas vezes é explorado para obtenção de lucro como, por exemplo, em sua venda. Tutor é aquele que protege e defende. O tutor ou guardião consciente instrui e guia o seu tutelado, educa com amor e promove todas as possibilidades de uma evolução completa em aprendizagem e saúde. O cuidado na terminologia revela uma mudança moral positiva.
A convivência entre o tutor e o tutelado deve ser construída a fim de proporcionar o desenvolvimento conjunto, como em qualquer outra relação. Porém, cabe ao ser humano (tutor) que escolheu a companhia de um pet (tutelado) proporcionar cuidados e proteção de forma responsável, lembrando que o livre arbítrio do tutor não lhe confere a posição de proprietário, mas sim de um responsável pelo bem-estar do pet ao seu lado. Quanto mais sensatos e atentos sobre a importância de outras vidas, mais seremos conscientes sobre nós mesmos!
A autora é professora do curso de Medicina Veterinária da Unopar em Londrina e membra da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária.
De acordo com o dicionário Aurélio, proprietário é aquele que tem propriedade de alguma coisa, que é
senhor de bens. Já a palavra “dono” significa senhor, possuidor, proprietário. “Dono” e “posse” denotam propriedade. Quem tem posse, possui propriedade sobre o objeto possuído. Os termos não apresentam atribuições originais às posições de guarda ou tutela, tutor ou responsáveis de animais.
Como seres em constante mudança e eterna lapidação, devemos nos perceber como tutores ou guardiões de uma vida, que escolhemos ter ao nosso lado como companhia. Dessa forma, o animal, obviamente, não se trata de um objeto que possuímos e que muitas vezes é explorado para obtenção de lucro como, por exemplo, em sua venda. Tutor é aquele que protege e defende. O tutor ou guardião consciente instrui e guia o seu tutelado, educa com amor e promove todas as possibilidades de uma evolução completa em aprendizagem e saúde. O cuidado na terminologia revela uma mudança moral positiva.
A convivência entre o tutor e o tutelado deve ser construída a fim de proporcionar o desenvolvimento conjunto, como em qualquer outra relação. Porém, cabe ao ser humano (tutor) que escolheu a companhia de um pet (tutelado) proporcionar cuidados e proteção de forma responsável, lembrando que o livre arbítrio do tutor não lhe confere a posição de proprietário, mas sim de um responsável pelo bem-estar do pet ao seu lado. Quanto mais sensatos e atentos sobre a importância de outras vidas, mais seremos conscientes sobre nós mesmos!
A autora é professora do curso de Medicina Veterinária da Unopar em Londrina e membra da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária.
Uma simples questão de palavras, dono ou tutor, importante é que ambos sejam felizes, respeitados e amados, não importa sejam chamados "filhos" ou "pais" se moram no coração e estão sempre juntos e misturados.
ResponderExcluirAcredito que a palavra "tutor" faça diferença quando há alguma questão/pendência jurídica. É apenas para fins jurídicos, porque numa ação usa-se o verbo "tutelar", já que não existe verbo derivado de "dono". Mas sentimentalmente, tanto faz. E no fim das contas, eles são mesmo donos da gente, da nossa casa, do nosso sofá, da nossa cama...
ResponderExcluirEu é que os alimento, eu que limpo as caquinhas deles, eu é que os levo a passeios e pago suas contas de ração, banho e tosa, veterinário, brinquedos, etc. Isso significa que sou uma lacaia deles e uma lacaia muito feliz.
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