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Saúde pública, proteção aos animais e meio ambiente são os focos principais do Semniário "Aves Urbanas - Saúde Pública e Crueldade", realizado nesta sexta-feira (18), na sede da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil/ Seccional de MS). O evento pretende discutir principalmente a
proliferação de pombos na Capital. A proposta do evento é coletar as experiências dos técnicos, ouvir a questão jurídica relacionada aos crimes ambientais em relação às empresas que se utilizam de métodos ilegais de extermínio, como por exemplo substâncias venenosas geralmente usadas para eliminar de forma cruel esses animais.
proliferação de pombos na Capital. A proposta do evento é coletar as experiências dos técnicos, ouvir a questão jurídica relacionada aos crimes ambientais em relação às empresas que se utilizam de métodos ilegais de extermínio, como por exemplo substâncias venenosas geralmente usadas para eliminar de forma cruel esses animais.
Segundo a presidente da Comissão do Meio Ambiente da OAB/MS, Helena Clara Koplan, o objetivo do seminário é debater não só a legislação, mas criar diretrizes para a educação e reeducação da população quanto as atitudes que são realizadas no dia a dia que facilitem a proliferação desses animais, como por exemplo alimentar os pombos.
"Temos o objetivo de criar uma carta de intenções ou uma proposta de projeto de lei para melhorar o manejo dessa questão em Campo Grande, mas principalmente gerar diretrizes políticas para educação ou a reeducação da comunidade, pois a população acha bacana oferecer alimentos para os animais e promover a convivência harmônica e isso não pode acontecer, pois esses animais transmitem doenças", afirma.
Tantos os pombos quanto os pardais são aves transmissoras de doenças, e de acordo com Helena, a população precisa estar ciente de que alimentar ou dar abrigo a esses animais podem aumentar a proliferação de pombos. "Cada pombo pode gerar mais de seis filhotes por ano, além disse esses animais vivem mais de 30 anos".
Helena explica que muitas vezes a população campo-grandense age de forma cultural, como é o caso das pessoas que alimentam os pombos na Praça Ary Coelho, mas essa prática interfere na saúde pública. "A população acha bacana oferecer alimentos para os animais, promover a convivência harmônica entre eles, mas esses animais não podem ser geridos dessa maneira, pois são transmissores de doenças ao ser humano, por isso precisamos verificar a forma que vamos lidar com isso porque há pessoas que fazem porque não sabem e outras que sabem mas agem de forma cultural", explica.
Uma das formas de evitar a proliferação desses animais causadores de doenças sem crueldade, que o objetivo da discussão do seminário, seria a falcoaria, já usada na antiga rodoviária de Campo Grande. "Outras opções seriam a colocação de telas e espinhos para que as pombas não ocupem determinados lugares, criação de bloqueios físicos e também reeducar a população a não alimentá-las evitando que elas retornem a esses locais".
Na programação estão palestras de representantes do Centro de Controle de Zoonoses de Campo Grande, Ministério Público Estadual, Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal e Conselho Regional de Medicina Veterinária do Mato Grosso do Sul. A programação inclui também debate, com representantes da Câmara Municipal de Campo Grande, Fundação Nacional de Saúde do Mato Grosso do Sul, Delegacia de Crimes Ambientais, Fundação Oswaldo Cruz do Mato Grosso do Sul, Terminal Rodoviário e Renovare Controle Pombos e Morcegos.
Fonte: Campo Grande News
Adoraria ver medidas severas para controlar a proliferação desta praga: o ser humano!
ResponderExcluirAfinal, ela é a principal proliferadora de doenças e a causadora dos desequilíbrios ambientais....
Tudo depende mesmo é da educação e reeducação da população, essa praga irresponsável que não para de jogar lixo nas ruas atraindo não só os coitadinhos dos pombos, mas também ratos e insetos.
ResponderExcluirPragas, são os sereshumanos q pra mim, ocupou na verdade os lugares dos vírus, ñ podem ver nada pela frente q já querem destruir.
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