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O empresário Daniel Andrade e a advogada Vera Gambôa sempre foram muito apegados ao shih-tzu Gold, de 8 anos. Mesmo após a separação, o casal instituiu a guarda compartilhada do pet. Durante uma viagem da moça no começo de junho para sua casa em Santo Antônio do Pinhal, no interior, o cachorro conseguiu escapar. “Fiquei desesperada, só chorava”, lembra ela, que passou horas procurando em sítios vizinhos, clínicas veterinárias e no meio do mato.
Chegou a contratar pessoas para auxiliar nas buscas e a imprimir cartazes para colar na cidade. O ex-marido anunciou na internet e em rádios e jornais locais. Ofereciam
uma recompensa de 2000 reais. Seis dias depois, Gold ainda não havia aparecido.
Até que Vera recebeu uma ligação. Do outro lado da linha, falava a empresária Silvia Mancastropi, cujo filho Leonardo, de 16 anos, havia achado o cão enquanto fazia motocross a cerca de 5 quilômetros de onde o bicho fugiu. O rapaz colocou o peludo, que estava se debatendo dentro de uma vala cheia de lama, dentro de uma mochila e correu para casa, em Tremembé.
Deu banho e, no dia seguinte, levou ao veterinário, que disse se tratar de um cachorro perdido, já que estava muito bem tratado e com coleira. Sua mãe postou um anúncio no Facebook. Um colega que vira o apelo de Vera avisou Silvia sobre a semelhança dos cães e, assim, aconteceu a ligação.
Leonardo e Vera: com a cesta de produtos pet que foi doada à família
Acostumado a viver em apartamento, Gold não chegou a ficar 24 horas perdido. No tempo em que ficou com o cachorro, entretanto, Leonardo se apegou a ele. Dormia junto, fazia carinho. Por isso, estava relutante em devolvê-lo. Não queria recompensa, só o cão. A mãe insistiu que o animal tinha dono e marcou um encontro com os tutores. “Um cachorro desses é um filho”, disse Silvia. Ao ver a emoção do reencontro, Leonardo não teve como não devolver o pet, mesmo que triste.
Vera e Daniel resolveram recompensá-lo de outra forma. Em um segundo encontro, levaram um filhote de shih-tzu bastante parecido com Gold e uma cesta cheia de brinquedos, caminha, roupas e ração, dados pela rede Petz, que soube da história e resolveu ajudar. Depois da saga, as famílias viraram amigas. Ambas estão felizes com seus cachorros, Gold e Dilan, como foi batizado o novo amigo de Leonardo.
Fonte: Veja
Esses cães ganharam na loteria!!!!!! Parabéns às famílias pelo belo gesto. Mais cães (e gatos, cavalos, pássaros, etc.) merecem ter e viverem histórias felizes assim. Show! Rita de Cássia - Curitiba/PR
ResponderExcluirLeonardo está começando a vida muito bem, aprendendo que sua renúncia já foi o prêmio pela sua atitude de valor, por isso dispensou o dinheiro da recompensa. Nota 10.
ResponderExcluirEste casal alem de dar uma cesta e um cao deveriam pegar estes 2.000 mil reais e doar para uma ONG que cuida de animais abandonados. Seria um otimo exemplo. Ou entao a familia do menino deveria ter pego a recompensa e doado a uma ONG este dinheiro teria muita serventia ja que muitas ONGs sempre estao no vermelho
ResponderExcluirEsse garoto é bicho bom, sangue nobre! Talvez hoje, muito jovem ainda, nem perceba o quanto sua atitude e de sua mãe foi tão grandiosa, tanto para a dona do cão como para eles mesmos.
ResponderExcluirLeonardo, você é um herói, pois além do cão, você salvou o pouco de esperança que ainda resta nesse país.
Bonita a história deles, pena que envolva compra de animais e não adoção... os abrigos estão cheios
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