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O zoo de Salvador tem mais de 400 animais que já poderiam voltar para a natureza, mas, por falta de estudos, continuam enjaulados
O macaco da foto ao lado não tem nome. Ele vive em grupo, consegue encontrar sua própria comida (e até quebrar as frutinhas que encontra para colocar na boca) e provavelmente desconfiaria de um galho que tem um
movimento estranho - pode ser uma cobra, afinal de contas.
movimento estranho - pode ser uma cobra, afinal de contas.
Ele é o bicho perfeito para viver na mata. Mas ele mora no Zoológico de Salvador, em Ondina.
Como o macaco sem nome (que, aqui, vamos chamar pela espécie, macaco-prego-do-peito-amarelo), outros 421 animais estão no zoo, esperando para ser soltos. Eles estão lá, prontos para ir embora (provavelmente, felizes). Só não têm para onde ir.
Atualmente, o zoológico tem quase 1,6 mil animais - mas desde 2008, 422 bichos poderiam estar livres, na natureza. No entanto, faltam lugares que possam recebê-los, segundo o coordenador do parque, Gerson Norberto.
“O problema nem é encontrar as áreas, mas fazer um estudo. É preciso avaliar (nas áreas que receberão os animais) a capacidade de suporte, que é saber a quantidade estimada de presas disponíveis, de árvores frutíferas... Isso não pode ser feito só com uma visita”. E mesmo depois da soltura, o processo não é fácil: tem animais que precisam ser acompanhados por até três anos.
“Não é só abrir uma caixa”, pondera. Resultado: tem tartarugas, araras, macacos, lobo-guará e até jacaré vendo a vida passar, lá no zoo. “Esse número não é fixo, claro. Ao longo dos anos, já foi maior e já foi menor, mas sempre foi algo em torno disso, desde que começamos a fazer a triagem”.
É lógico que eles não tem para onde ir, o povo não para de desmatar, queimar, invadir, matar, destruir... Seguinte, é só enjaular e treinar este povo que sobra lugar pros animais.
ResponderExcluirAinda bem que não estarei por aqui no final desse século. Dá pra imaginar como vai ser!