Alguém tem dúvida? ontem mesmo falei aqui na postagem sobre a extinção do pinguim-imperador daqui há 120 anos.... Fala sério... já estamos vivendo o fim da nossa civilização....
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Estudo alerta que planeta atravessa uma aniquilação biológica de suas espécies animais, o que lança perspectiva sombria sobre o futuro da vida, inclusive humana. Um terço das espécies vive declínio populacional.
O mundo está passando por uma "aniquilação biológica" de suas espécies animais, num fenômeno que já pode ser considerado uma sexta extinção em massa e que é mais grave do que parece, aponta um estudo divulgado nessa segunda-feira (10).
Segundo o estudo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), há uma tendência de investidas cada vez maiores contra a biodiversidade do planeta, resultando numa perspectiva "sombria sobre o futuro da vida, inclusive humana". O motivo, diz o estudo: "problemas ambientais globais causados pelo homem".
"Nas últimas décadas, a perda de habitat, a superexploração de recursos, os organismos invasivos, a poluição, o uso de toxinas e, mais recentemente, as mudanças climáticas, bem como as interações entre esses fatores, levaram ao declínio catastrófico nos números e nos tamanhos das populações de espécies de vertebrados tanto comuns como raros", afirmam os pesquisadores.
O que diz a pesquisa
Para a pesquisa, uma das mais completas já feitas sobre o tema, cientistas da Universidade de Stanford e da Universidade Nacional Autônoma do México utilizaram uma mostra de 27,6 mil vertebrados terrestres e uma análise detalhada de 177 espécies de mamíferos que sofreram declínio populacional entre 1900 e 2015.
Os pesquisadores observaram que as populações de vertebrados sofreram grandes perdas, inclusive entre as espécies que despertam pouca preocupação. Cerca de um terço (8.851) das espécies analisadas – o que representa quase metade das espécies de vertebrados conhecidas – apresentou declínio populacional e diminuição em termos de distribuição geográfica, mesmo aquelas que atualmente não são consideradas como sob risco de extinção.
Já entre os 177 mamíferos estudados, todos perderam 30% ou mais em distribuição geográfica, com mais de 40% registrando um declínio populacional severo, com encolhimento superior a 80%.
"Diversas espécies de mamíferos que estavam relativamente seguras há uma ou duas décadas estão agora em perigo", dizem os pesquisadores.
Como exemplos de quedas representativas na população, eles citaram guepardos, orangotangos, leões, pangolins e girafas.
Última extinção em massa foi a 66 milhões de anos
Nos últimos 500 milhões de anos de existência da Terra, houve cinco "extinções em massa" que levaram ao desaparecimento de 75% das espécies.
O último episódio aconteceu cerca de 66 milhões de anos atrás, quando 76% de todas as espécies foram perdidas, incluindo os dinossauros, devido à atividade vulcânica, alterações climáticas e impacto de asteroides.
Os cientistas ressaltaram ainda que o foco na extinção de espécies leva a "uma falsa impressão de que o habitat da Terra não está ameaçado, e sim apenas lentamente entrando em um episódio de grande perda de biodiversidade". "Essa visão negligencia as tendências atuais de declínios e extinções da população", afirma o estudo.
"A aniquilação biológica resultante obviamente terá graves consequências ecológicas, econômicas e sociais". "A humanidade acabará por pagar um preço muito alto pela diminuição do único conjunto de vida que conhecemos no universo", alertam os cientistas.
O mundo está passando por uma "aniquilação biológica" de suas espécies animais, num fenômeno que já pode ser considerado uma sexta extinção em massa e que é mais grave do que parece, aponta um estudo divulgado nessa segunda-feira (10).
Segundo o estudo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), há uma tendência de investidas cada vez maiores contra a biodiversidade do planeta, resultando numa perspectiva "sombria sobre o futuro da vida, inclusive humana". O motivo, diz o estudo: "problemas ambientais globais causados pelo homem".
"Nas últimas décadas, a perda de habitat, a superexploração de recursos, os organismos invasivos, a poluição, o uso de toxinas e, mais recentemente, as mudanças climáticas, bem como as interações entre esses fatores, levaram ao declínio catastrófico nos números e nos tamanhos das populações de espécies de vertebrados tanto comuns como raros", afirmam os pesquisadores.
O que diz a pesquisa
Para a pesquisa, uma das mais completas já feitas sobre o tema, cientistas da Universidade de Stanford e da Universidade Nacional Autônoma do México utilizaram uma mostra de 27,6 mil vertebrados terrestres e uma análise detalhada de 177 espécies de mamíferos que sofreram declínio populacional entre 1900 e 2015.
Os pesquisadores observaram que as populações de vertebrados sofreram grandes perdas, inclusive entre as espécies que despertam pouca preocupação. Cerca de um terço (8.851) das espécies analisadas – o que representa quase metade das espécies de vertebrados conhecidas – apresentou declínio populacional e diminuição em termos de distribuição geográfica, mesmo aquelas que atualmente não são consideradas como sob risco de extinção.
Já entre os 177 mamíferos estudados, todos perderam 30% ou mais em distribuição geográfica, com mais de 40% registrando um declínio populacional severo, com encolhimento superior a 80%.
"Diversas espécies de mamíferos que estavam relativamente seguras há uma ou duas décadas estão agora em perigo", dizem os pesquisadores.
Como exemplos de quedas representativas na população, eles citaram guepardos, orangotangos, leões, pangolins e girafas.
Última extinção em massa foi a 66 milhões de anos
Nos últimos 500 milhões de anos de existência da Terra, houve cinco "extinções em massa" que levaram ao desaparecimento de 75% das espécies.
O último episódio aconteceu cerca de 66 milhões de anos atrás, quando 76% de todas as espécies foram perdidas, incluindo os dinossauros, devido à atividade vulcânica, alterações climáticas e impacto de asteroides.
Os cientistas ressaltaram ainda que o foco na extinção de espécies leva a "uma falsa impressão de que o habitat da Terra não está ameaçado, e sim apenas lentamente entrando em um episódio de grande perda de biodiversidade". "Essa visão negligencia as tendências atuais de declínios e extinções da população", afirma o estudo.
"A aniquilação biológica resultante obviamente terá graves consequências ecológicas, econômicas e sociais". "A humanidade acabará por pagar um preço muito alto pela diminuição do único conjunto de vida que conhecemos no universo", alertam os cientistas.
FONTE: UOL
O mais deprimente é que esses alertas não estão servindo pra nada, as nações não estão nem aí, ninguém quer assumir sua parte.
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